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Rabiscos do Silêncio - SABER E NÃO PODER





Às vezes, no rebuliço da vida, num vai e vem, chega e sai sem procedência,

encontramos pessoas oprimidas, os quais cabisbaixos vão amargando vazios de

uma existência poluída por provocações, por sentimentos partidos pelos

ambientes carregados de negações não autorizados pelo comprometimento no saber.


Essas provocações estão ligadas a atitudes de tudo que condena uma

convivência mais próxima entre as pessoas, pois cada um de nós é único

nesse universo de possibilidades que garantem a solidez, com harmonia

do saber que pertence a todos nós. Não precisamos provocar

desconfiança e desuniões entre os corações dos que tem o amor e a

esperança como meios de perseverar nos caminhos do bem.

É preciso saber crescer juntos no amor, na paz e confiança e não impor as

ideias com práticas destrutivas e que ferem os corações das pessoas com

menos recursos psicológicos ou emocionais. Tem muitos nessas

situações, que sofrem por não ter voz, nem vez com a partilha de um diálogo

aberto na acolhida da representatividade da dimensão de ser o outro em nós.


Muitas vezes as pessoas sabem que estão sendo injustiçadas por

ambientes carregados de imposições, no entanto não se abrem para que

haja uma correção de uma convivência mais próxima, com respeito ao jeito

de cada ser, pelo amor que merece ter na cooperação de saber ser importante na

utilidade transformadora.


São situações que levam o indivíduo a ficar indiferente, não por vontade

própria, mas é a marca da insegurança pela ausência da liberdade nas

circunstâncias do viver. Ninguém merece ser escravizado nos seus

pensamentos e ações em espaços que criam dores e exclusões

comprometendo a abertura da energia positiva no saber.


A coisa mais perturbadora do indivíduo é quando ele perde a autoridade

de ser ele próprio, em que o domínio fica visível nos temperamentos

difíceis de quem faz parte da convivência direta no mesmo ambiente. Fica

amarrada em seu saber, sem poder expandir os seus conhecimentos e se

torna inseguro nas suas atividades cotidianas, não podendo expor seu

sofrimento para não causar aborrecimentos nas pessoas que tem uma

convivência mais próxima.


É preciso refinar a convivência numa abertura mais real e de maneira

natural com pessoas que saibam valorizar-se, devolvendo o sentido da

sua identidade com equilíbrio de somar novos horizontes na acolhida com

amor, pois ninguém merece viver ausente, mesmo estando presente, sem

emoção e sem equilíbrio. Despertar o saber de maneira mais objetiva,

ajudando na cicatrização das feridas de identidade própria é ter a empatia necessária à convivência harmoniosa.


Não se pode permitir que o saber fique retido no coração de quem perdeu a

autoridade do “eu” por mostrar confiança na convivência entre pessoas

mais próximas. É essencial contribuir para a volta da expansão do conhecimento na

troca de experiências coletivas, pois todos nós necessitamos ser presença

que seja marcada pelo equilíbrio no falar e escutar, com um diálogo que

faça crescer a contribuição pela franqueza em aceitar a competência do

outro em ser ele mesmo, com suas iniciativas e aspirações, sem destruir ou

anular sua própria identidade no envolvimento sadio e correto na

objetividade do conhecimento.



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