O QUE FAZER? RABISCOS DO SILÊNCIO
- Portela Online
- há 8 horas
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Todos nós passamos, estamos passando ou passaremos por momentos desfavoráveis, que nos tiram a tranquilidade, a paz e a própria confiança em nós mesmos.
Esses momentos muitas vezes estão ligados a problemas de saúde, financeiros ou de convivência, disso ninguém está livre, pois são perturbações que acontecem pelas circunstâncias do nosso viver e tiram o potencial da normalidade de sentimentos com ações desfavoráveis ao trabalho íntegro que estávamos tendo.
São momentos que muitas vezes nos deixam bem pra baixo e aí vem os questionamentos e reflexões, colocando a nossa vida em desvantagem com relação ao que produzíamos quando nos encontrávamos em sintonia favorável em relação às atividades cotidianas. Os nossos pensamentos as vírgulas, os pontos finais, de interrogações e exclamações ficam sem direção, fora de contexto na confusão elaborada por sofrimentos ditados por acontecimentos exteriores.
Nesse momento faz bem deixar que as interrogações falem por nós e mexam com nossos procedimentos em relação a nós mesmos, às outras pessoas e à natureza. Tudo precisa estar conectado de maneira objetiva na coletividade material e espiritual, perfazendo o magnetismo central do amor de DEUS que nos ama sem distinções e nem desatenções a cada ser que Ele criou através da sua leveza espiritual, na linguagem universal.
E quando surgirem problemas que precisam de reparos coletivos, se faz necessário voltar-se para nós mesmos e buscar as alterativas corretas em DEUS e interrogá-lo de maneira bem legível e sincera, usando de um recurso espiritual que indica as razões de pertencimento, aproximando os nossos problemas e dificuldades na oração, tanto comunitária quanto individual interrogando: o que fazer e como fazer, Senhor DEUS?
Mas que seja uma interrogação guiada com ações de mudanças de atitudes nos sentimentos que a vida necessita para poder se transformar e transformar-se pelos caminhos onde se quer chegar. DEUS nunca nos abandona, seja na doença, nas perseguições ou quando estivermos passando por momentos de desiquilíbrio emocional, espiritual, temporal, psicológico ou econômico.
Deus sempre nos escuta, mas é necessário acolhermos em nós as dúvidas que ajudem a buscá-lo nas atitudes que precisamos para elevar a nossa fé, confiança e mudança de atitudes. Tudo isso permite que sejamos aquecidos espiritualmente e mentalmente numa direção consciente do que necessitamos, não como algo imposto, pois Ele nos conhece e sabe o que é melhor para nossas vidas.
E cada um de nós carrega a essência natural de uma natureza que nos integra à dimensão desse pertencimento, a vontade no amor que mostra o quanto Deus nos ama, no entanto é preciso respeitar a natureza com o amor que vem Dele e se transfigura na nossa consciência, envolvendo o nosso coração no mais puro dos sentimentos. É algo espiritual que se faz presente na matéria e não pode se desintegrar com a violência, desrespeito e imposição.
Na natureza e em DEUS encontram-se as instruções com respostas que precisamos buscar para a solução dos nossos problemas nas interrogações do “que fazer?”Estão aí as mudanças climáticas, as violências de muitas maneiras que tiram a sintonia da paz e segurança que necessitamos pra viver e conviver na tranquilidade. Deus nos qualificou com os dons que são diferentes pra cada um de nós, nutrindo nossas vidas com amor. Então porque desintegrar esse amor, com exploração, preconceito e extinções?
Isso empobrece o jeito original do ambiente e traça o sofrimento que pode ser evitado com práticas de integração entre nós, Deus e a natureza, na sintonia de equilíbrio entre o ar, solo e água, sem causar poluição, desmatamento e desertificação pelas ações humanas, devolvendo a saúde natural ao meio ambiente, e consequentemente, nossa relação com DEUS será integrada com o respeito e a dignidade de todos nós. Mas é preciso buscar uma educação ecológica, espiritual, politica e de paz, que nos torne protagonistas de uma sociedade mais humana e humanizada, na transparência da integração através de uma consciência coletiva.
Por Carlos Staczewski









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