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Tiradentes do Sul: Detalhes da operação que buscou coibir o crime de contrabando de grãos


A Brigada Militar prendeu 27 pessoas, nesta terça-feira (25), em Tiradentes do Sul, pelo crime de contrabando de soja. Um menor de idade também foi apreendido, na ação resultante da Operação Agro-Hórus. Os policiais chegaram no exato momento em que uma grande quantidade de soja entrava no Brasil em barcaças, atravessando pelo rio Uruguai, por volta de 9h, após monitoramento realizado pelas equipes de inteligência e força tática do 7º BPM.


De acordo com o coronel Átila Pezzetta, comandante do Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO Fronteira Noroeste), normalmente se forma um consórcio entre brasileiros e argentinos para poder transportar as cargas e revender no RS. Os grãos são “esquentados” em solo brasileiro, para que tenham legalidade, utilizando-se blocos de produtores rurais brasileiros ou blocos de produtores rurais falsos.


Foi necessário um ônibus para levar os presos, a maioria argentinos, até a Polícia Federal, em Santo Ângelo. “No caso dos presos com cidadania argentina, nós agregamos uma comunicação ao consulado argentino, para que tome ciência da existência destes nacionais presos no Brasil”, afirma Mario Luis Oliveira dos Santos, delegado da PF.


Essa foi considerada a maior operação na região de fronteira para coibir o contrabando de grãos, provenientes da Argentina. Somente nesta terça-feira, foram apreendidas 100 toneladas de soja.


A polícia também apreendeu cinco caminhões, um trator, cinco barcos, um semirreboque e um motor de barco, que eram usados para o transporte clandestino pelo rio Uruguai, além de certa quantia em pesos argentinos. O prejuízo ao crime, segundo estimativa do 7º BPM, é de R$ 1 milhão.


No último dia 13 de outubro, em outra operação, o contrabando de grãos já havia sido flagrado pela Polícia Federal e Receita Federal.


O CRPO Fronteira Noroeste já identificou quase dois mil portos clandestinos. “É muito frequente o contrabando e o descaminho utilizarem pequenos portos, onde os barcos podem atracar e descarregar as mercadorias. Veículos retiram o material do local. Depende de muito monitoramento para que possam ser realizados esses flagrantes”, afirma o coronel Pezzetta.


A delegacia da Receita Federal, em Santo Ângelo, tem centenas de representações envolvendo o contrabando de soja na região. “Nós temos neste ano de 2022, mais de duzentas representações fiscais para fins penais encaminhadas ao Ministério Público. Seguramente, algo como 50 devem se referir especificamente a estas ações de repressão em portos clandestinos”, destaca Arlei Schons, auditor da Receita Federal.


A soja que entra de forma clandestina ao território regional pode estar contaminadas com doenças e substâncias químicas que são proibidas no Brasil. de acordo com a Receita Federal, isso pode provocar embargos à exportação brasileira do grão.


“Os nossos coirmãos argentinos não têm interesse de que esta soja venha ao Brasil de forma irregular. Neste sentido nós também estamos cooperando com a Argentina na fiscalização do seu comércio exterior”, sublinha Schons.


A operação comandada pelo 7º Batalhão de Polícia Militar (7º BPM), teve a participação do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e do 6º Batalhão de Polícia de Choque (6º BPChoque).


Fonte: Rádio Alto Uruguai e RBS TV

Foto: 7º BPM



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