Todos nós estamos sujeitos ao erro, pois eles fazem parte do crescimento humano em que a pessoa erra por querer acertar o caminho da existência. Neste sentido o erro torna-se algo que dá sentido à vida, pois traça em nossa consciência experiências de ir se transformando na medida correta, por aquilo que fizemos, fazemos ou faremos no trabalho, na convivência familiar ou social e também por pensamentos mal elaborados pelas nossas mentes.
Uma criança precisa errar no caminhar, falar e no estudar, muitas vezes ela sozinha não consegue dar os primeiros passos, dizer a primeira palavra ou escrever as primeiras letras. Precisa de incentivo para desenvolver as suas criatividades e habilidades na medida em que crescer pela idade, no físico e também através do incremento da intelectualidade. São erros criados a partir da aquisição da liberdade crescente no voar espontâneo pela vida.
Existem erros invisíveis que nós não vemos através dos olhos humanos e sim somente pelo coração e consciência que captam tudo pela responsabilidade do trabalho da nossa mente, que se coloca a disposição para defender-nos contra os prejuízos da exclusão, mentira e ignorância. Esses erros machucam e ferem nossa personalidade, pois são gerados de ambientes pesados e trazem muita nocividade para quem convive junto a esse prejuízo.
Porém, se faz necessário corrigir-nos interiormente para não fazer-nos sem erros e perfeitos diante das pessoas que criam barreiras diante da nossa vida, afinal são pessoas desajustadas em seus sentimentos e precisam ser compreendidas nas manifestações invisíveis. Nós precisamos assumir nossos próprios erros e, muitas vezes, não aceitar as pessoas como realmente são, independentemente da sua maneira de agir diante de nossa personalidade.
Mas nosso coração e consciência precisam estar condicionados às coisas visíveis para podermos perceber tudo o que é invisível aos nossos olhos, pois a consciência recebe tudo o que vem do exterior e entrega ao coração, por isso se faz necessário alimentar a consciência com coisas sadias, que se transformem em sentimentos bons e tragam benefícios ao coração e consequentemente às outras pessoas.
Portanto, esses dois membros (instrumentos) foram dados por Deus para podermos viver em paz, amor e equilíbrio com bons propósitos para a alma, promovendo segurança, motivação e incentivo para as pessoas que procuram aprender com seus próprios erros a acertar a direção da vida, sendo dessa forma apoiadores na fé e esperança, acolhendo as dúvidas com práticas verdadeiras e assumindo responsabilidade na condição de ver todas as pessoas felizes.
E cada um de nós neste mundo tem seu próprio caminho, o qual precisa ser percorrido com fé e esperança, tendo sempre a mesma direção. Não existe um caminho traçado anteriormente, somos únicos neste universo, mas se faz necessário disciplinar a vontade, exercitar a inteligência, procurando um sentido na vida, ajudando os outros a encontrarem com seus erros o destino espiritual. Esta é a verdadeira construção do “ser” humano que ama com a consciência livre e coração aberto tudo o que representa verdade entre o céu e a terra, nos ensinamentos de nosso irmão e amigo Jesus Cristo.