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Rabiscos do Silêncio


APRENDER COM A DESCONSTRUÇÃO


O ser humano está numa constante mudança de relação e relacionamentos, isso é próprio da sociedade que marca as suas versões num conjunto de ideias e ideais, nos quais cada um de nós busca satisfação na vida que caminha junto da realidade particular ao universal.

Nesta particularidade que se encontra a verdadeira face do ser humano que busca nas circunstâncias da existência preencher as suas vontades para além da realidade no qual está submetido. Essa realidade, que muitas vezes sufoca o ser humano, faz parte da sociedade com seus objetivos na integração dos fatos e acontecimentos que ocorrem na realidade.


E a desconstrução a que o ser humano está submetido é a soma de responsabilidades, pois quando não se tem clareza do significado de uma convivência responsável por tudo o que significa razão da existência, a vida entra em descompasso e consequentemente surgem as crises: crises de relacionamentos, crises ambientais, crises políticas e crises nas diversas áreas da sociedade.


Estamos sujeitando ou sendo sujeitados na razão da nossa existência a buscar no conjunto de ideias um horizonte mais seguro e palpável, junto de nós mesmos, para podermos viver a construção de um mundo mais comprometido com as pessoas, com o meio ambiente e Deus. Não dá pra viver separados deste tripé que nos faz edificadores de uma reconstrução do ser humano em si e por si.


É preciso valorizar a vida como um dom que está sempre em construção de algo que precisa encontrar o verdadeiro sentido, mas esta construção acontece quando eu me valorizo, valorizo as pessoas e a natureza, num conjunto de ações que favoreçam as boas intenções de ajudar na preservação do amor, isto é, fazer da desconstrução razão de incentivar com a motivação da consciência livre.


Quando chegou a pandemia todos ficamos perplexos com o que ela causou em nós. Tudo foi questão de adaptação, cuidado e reconstrução para que pudéssemos vencer esse desafio em que estávamos submetidos e voltássemos ao normal. Foram momentos de muita tensão, isolamento, angústia e tristeza, mas conseguimos restabelecer e buscar a reconstrução de nossas vidas pelo cuidado de uns para com os outros e, sobretudo, através da fé iluminada pela clareza de Deus e da medicina.


E agora, mais do que nunca, a natureza precisa de uma atenção maior pela desconstrução provocada pela ação humana. É preciso valorizar os eventos climáticos como advertência da Terra que sofre as agressões em todos os sentidos. É ela que nos fornece diariamente sol, água, solo e ar, clama por harmonia e equilíbrio. Nós que viemos dela e aqui estamos graças ao sopro de vida que Deus inalou em nossas narinas.

Valorizar o ventre da Mãe Terra como algo que vem da vontade divina, respeitando as plantas, animais, o meio enfim, numa programação da consciência voltada ao bem comum é a saída. Não acomodar os pensamentos na teoria do “novo normal”, mas procurar medidas seguras que proporcionem a limpeza da atmosfera numa conjuntura de recuperação da biosfera, freando a poluição de muitas formas, implementando uma ecologia limpa, equilibrada, saudável e sustentável pela saúde do planeta.

Mas o ser humano também tem necessidade de se reconstruir dentro da desconstrução social. Ver, julgar e agir dentro do espírito coletivo, observar o que está acontecendo com a natureza, sabendo usar a consciência para promover o amor, a paz e o perdão na essência humana é um ótimo caminho. Fazer uma verdadeira inclusão da natureza junto de nós e por nós, respeitando a sua manifestação como algo divino e não criação humana, pois enquanto não houver uma reconstrução da consciência ecológica a desconstrução do meio ambiente vai sendo inevitável. Agindo com uma reciclagem profunda dos nossos pensamentos nas ações cabíveis das responsabilidades de cada um de nós abriremos as portas para um futuro possível.

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