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Polícia prende 31 em ação contra organização criminosa no RS e Santa Catarina


Foto: Polícia Civil / Reprodução

Policiais civis gaúchos e catarinenses deflagraram, nesta segunda-feira, a ‘Operação Cantina’, que desarticulou uma organização criminosa interestadual que praticava crimes de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, porte ilegal de munições e armas de fogo, extorsões e corrupção de menores. Até o momento, 102 ordens judiciais foram cumpridas e 31 pessoas foram presas na ação, que ocorre em Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha, Gravataí, Alvorada, Viamão, Tramandaí, Imbé e nos bairros Ingleses e Carianos, em Florianópolis, Santa Catarina.


De acordo com o delegado Rafael Liedtke, as investigações iniciaram há onze meses com a prisão em flagrante de um indivíduo, no município de Cachoeirinha. Com ele foram apreendidos uma pistola Taurus G2c calibre.9mm e um veículo Mercedes-Benz, avaliado em R$160 mil. A partir dessa prisão, foi constatada a existência de uma associação criminosa, com base nas zonas Leste e Sul da capital e ramificações no estado vizinho.


Segundo o que foi apurado, um dos líderes da organização, que se trata de um dos braços de uma das facção gaúcha, já esteve preso em presídios da Capital, onde exerceu a função de cantineiro e fez diversos contatos com faccionados. Em liberdade, mas em razão desses contatos, o traficante arregimentou outros criminosos, geralmente presos, pra ajudarem na prática do conhecido golpe dos nudes.


Através de redes sociais, grupo entrava em contato com homens de classe média-alta por meio de perfis falsos de mulheres jovens, para obter fotografias das vítimas nuas. A partir de então, as lideranças iniciavam uma série de extorsões, passando-se inclusive por delegados de polícia. ” esquema era perfeitamente delineado, com vasto material que auxiliava na ilusão das vítimas e que era transmitido entre os criminosos. Para a produção do material, os investigados inclusive aliciavam adolescentes, que mandavam fotografias, áudios e vídeos sob remuneração e até mesmo sob ameaças”, declarou Liedtke.


A segunda etapa do esquema, explica o delegado, era a receptação do produto das extorsões, por pessoas também aliciadas pela organização. Essas posteriormente pulverizavam o dinheiro entre laranjas, remunerados pelo grupo criminoso, até que o dinheiro voltasse para os responsáveis pelas extorsões. Os valores retornavam para os líderes, sustentando luxos deste e de seus familiares, e também eram distribuídos para outros criminosos, em sua maioria presos, e que usavam do dinheiro para obterem regalias nas cantinas dos estabelecimentos prisionais. Ainda conforme o policial, parte do lucro da organização criminosa retroalimentava o tráfico de drogas e de armas.


A operação, que segue em andamento, contou com 150 policiais civis, dos dois estados, e com o apoio aéreo do helicóptero da Polícia Civil gaúcha.



Fonte: Correio do Povo

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