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Pedro Guimarães deixa a presidência da Caixa após denúncias de assédio sexual


O economista Pedro Guimarães pediu demissão da presidência da Caixa Econômica Federal, nesta quarta-feira, após denúncias de assédio sexual. O Ministério Público Federal (MPF) investiga os casos, envolvendo funcionárias do banco. De acordo com fontes ouvidas pelo portal R7 no MPF, as diligências ocorrem sob sigilo na Procuradoria da República no Distrito Federal, já que Guimarães não conta com foro privilegiado. De acordo com as denúncias, os assédios ocorreram durante viagens para tratar de projetos da Caixa.


As diligências entraram na fase de coleta dos depoimentos e Guimarães ainda deve ser chamado para participar de uma oitiva. O MPF apura se o agora ex-presidente do banco se valeu do cargo, desde o início do mandato de Jair Bolsonaro, para coagir funcionárias subordinadas a ele.


Entre os relatos, existem acusações de aproximação física e toques indesejados. Pedro já é alvo de um processo por constranger funcionários, quando os obrigou a realizar flexões no horário de trabalho.


Daniella Marques

A secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Marques, deve ser anunciada como a nova presidente da Caixa. Braço direito do ministro Paulo Guedes, ela assume o posto no lugar de Guimarães em meio às acusações de assédio.


Formada em administração pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e com MBA em finanças pelo IBMEC, ela atuou por 20 anos no mercado financeiro, na área de gestão independente de fundos de investimento.


Em 2019, era chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos de Guedes e, em fevereiro deste ano, assumiu a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade, em substituição a Carlos da Costa. Guedes teve influência na indicação de Daniella Marques ao cargo. A reportagem buscou contato com ela.


Após as denúncias que envolvem o presidente da Caixa, o presidente Jair Bolsonaro conversou com Guimarães, na noite dessa terça-feira. Desde então o Palácio do Planalto passou a procurar nomes para comandar o banco. Um dos membros da campanha à reeleição de Bolsonaro confirmou à reportagem que Marques deve assumir o comando da estatal.


Investigação


Pedro Guimarães presidiu a Caixa ao longo de três anos e seis meses. As acusações contra ele foram reveladas pelo portal Metrópoles. Em entrevista ao sites, servidoras do banco relataram que se sentiram abusadas pelo economista em diversas ocasiões, sempre em eventos ou viagens de trabalho.


Em evento do banco para o Plano Safra de 2023, nessa manhã, Guimarães agradeceu a presença ao evento da mulher, Manuella Guimarães, e de funcionários do banco, e disse ter vida “pautada pela ética”.


Fonte: R7

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil



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