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Mobilização de mulheres indígenas acontece na próxima semana na Terra Indígena do Guarita


Terra Indígena do Guarita. (Foto: Marília Bissigo/Divulgação SES)

Proteger as mulheres da Terra Indígena do Guarita, em Redentora, contra violências e abusos sexuais é o principal objetivo da 2ª Mobilização de Mulheres Indígenas Kaingang GT Guarita pela Vida: “Meu corpo, meu território”, que acontecerá na próxima semana, entre os dias 17 e 18 de maio. O evento será dentro da Terra Indígena, localizada no município de Redentora, e contará com a participação de entes públicos de todas as esferas, incluindo a Secretaria Estadual da Saúde (SES).


Estão programadas discussões para políticas públicas voltadas à proteção e ao cuidado de vítimas de violência no contexto indígena e rural e combate à violência. De acordo com a liderança indígena Regina Goj Téj Emílio, uma das organizadoras do evento, a ideia é elaborar alternativas que proporcionem melhorias para a vida das mulheres indígenas do Guarita.


“Entre os pedidos estão a criação de uma casa de acolhimento às mulheres vítimas de violência, onde também poderão ser oferecidos cursos de aperfeiçoamento de artesanato, técnicas de plantio, projetos de sementeiras para horta domiciliar, entre outras ações que auxiliem as mulheres a crescer econômica e socialmente”, explicou. Também será apresentado um projeto, que está em andamento, sobre segurança alimentar da população indígena, além de apresentações culturais.


A SES está apoiando o evento, por meio do Programa Estadual de Incentivos para Atenção Primária à Saúde (PIAPS). O especialista em saúde da Divisão de Políticas de Promoção da Equidade em Saúde, Guilherme de Souza Müller, avalia como muito importante a presença do Estado no evento de mobilização das mulheres kaingang na Terra Indígena do Guarita.


“É uma forma de expressar o quanto a SES tem se mobilizado em torno da pauta indígena, seja nas muitas ações da força-tarefa em torno das questões da água potável, assistência, segurança alimentar, quanto também na temática da violência contra a mulher indígena”, completa.


Força-tarefa


Melhorar a qualidade de vida e a prestação de serviços de saúde à população indígena do Guarita tem sido uma das prioridades. Uma força-tarefa foi acionada para prestar ações emergenciais no território, onde foram constatados problemas como alta taxa de óbito infantil e fetal, falta de médicos, escassez de insumos hospitalares e medicamentos nas unidades básicas de Saúde, além de problemas estruturais e de saneamento básico, como falta de rede de água encanada, dificuldade de acesso à água potável e insegurança alimentar. As ações emergenciais foram realizadas a partir de fevereiro, mobilizando diferentes secretarias de Estado.


Fonte: Governo do RS

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