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Ausência de Presença - Rabiscos do Silêncio

Ser presente para o outro é saber estar junto para compartilhar, vivenciar e deixar transparecer a imagem do que somos pela liberdade em permitir que este cresça em nós, sem atrapalhar a sua condição de estar inserido na direção do nosso amor.


Olhar o outro como alguém que está colocado na mesma dimensão que nós e fazê-lo sentir-se pertencente ao nosso coração é justificar a necessidade de abrigá-lo em nossa vida. Muitas vezes encontramos pessoas sobrecarregadas de presença, mas que estão ausentes por falta de amor, são pessoas que sentem um vazio forte em suas vidas.


Essas pessoas se encontram em nossos lares, nas praças e ruas ou em outros lugares específicos: hospitais, presídios, escolas ou asilos. São idosos, crianças, jovens e adultos que necessitam de nosso carinho e atenção para poderem superar a ausência do amor e viverem a presença que compreende, se aplica e se corresponde com o toque de uma nova dimensão na acolhida da responsabilidade.

Não basta preencher a nossa vida com teorias que são elaboradas por tecnologias avanças e esvaziar os corações de amor e sensibilidade com as pessoas. É necessário saber fazer bom uso de tais tecnologias como celular, tablet, computador, para comunicar-nos e expandir nosso conhecimento com as pessoas distantes. Entretanto faz bem não esquecer as pessoas que convivem conosco, dedicando-lhes nossa atenção na prática do olhar e diálogo amigo, pela carícia através da contemplação da face dirigida a ela.


É muito legal fazer essa concentração positiva na comunicação. Saber dedicar um tempo para as coisas de Deus: a oração, a meditação e o pensamento harmonioso. Também contemplar a natureza extraindo as verdades existentes em cada ser criado pela bondade de Deus Pai, além de elevar a grandeza dos corações das pessoas com nosso amor, ou seja, mergulhar nossas intenções enviando pensamentos iluminados para as distâncias dos lares sufocados pela falta de compreensão.


Ser presença que valoriza cada momento da vida de alguém, levando e trazendo amor às pessoas mal compreendidas, mal amadas e que sofrem com a ausência da sintonia de alguém próximo que fortaleça a convivência delas inegavelmente valoriza a alegria e esperança, minimizando sofrimentos e as interpretações errôneas que são produzidas, criando novas relações entre o nosso coração e a consciência.


Muitas vezes a nossa consciência precisa sentir o que se passa na vida dos quem se sentem abandonados, por falta de atenção adequada, e não encontra repouso tranquilo na presença de palavras motivacionais que deem segurança na acolhida da sua situação. Sentir e dar um novo sentido com uma direção renovadora representa o comprometimento passivo que nasce no coração, cresce na alma e chega até as necessidades de quem precisa ser reestabelecido com a dimensão fortalecedora do amor.


Quem sabe se encontrar consigo mesmo e olhar para uma criança como ser íntegro, que necessita de presença que valorize a sua inocência com amor, educa sua própria consciência com exemplos de fé, encontra a paz que vem de Deus, pois dignifica a vida com a sabedoria da alma. E quem respeita os pais idosos, com presença e esperança, dando a eles amor e atenção, recebe um olhar seguro de Deus que aprova tais atitudes e faz com que sua vida seja transparente, pois assume responsabilidades de uma consciência tranquila junto da experiência na convivência.


Saibamos recuperar a nossa presença junto de nós para sairmos da ausência rotineira e sermos pessoas que marquem a vida com amor, olhando para além do horizonte da nossa consciência e vendo a dimensão do outro com paz e compreensão. Não atrapalhemos a manifestação de quem necessita dessas presenças, de um novo olhar, novo pensamento e novo lar, mas procuremos preencher essa vida com nosso desprendimento renovador para podermos transmitir práticas duradouras com a acolhida de quem sofre pela ausência de amor. Por Carlos Staczewski


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