A responsabilidade de somar é algo que pertence a cada um de nós com a representatividade de não diminuir as nossas proposições, diante dos desafios que se apresentam na vida.
E a vida é cheia de desafios, os quais nós somos provocados a vencer e tudo o que acontece com a nossa particularidade vem integrar o universal, mas sem essa conjunção de particular com o universal não existe a soma da igualdade entre nós e nossos problemas.
Por isso certos acontecimentos necessitam de comportamentos que somem responsabilidade na igualdade de sentidos, pela universalidade da nossa consciência. Estamos neste mundo para somar igualdade e não dividir opiniões a respeito da vida nos acontecimentos sociais, pois cada um de nós precisa assumir a particularidade com amor, para que o outro possa se beneficiar com essa junção de saber vencer o descompasso das divisões a que estamos submetidos.
O exemplo mais presente da soma de igualdade está na natureza que trata todos os seres igualmente, sem distinção entre os humanos, animais e vegetais ou inanimados. Por isso, quando existe desigualdade social ou as agressões contra ela, a natureza, acontecem, a advertência torna-se algo urgente, universal e necessário para que possamos buscar o equilíbrio que se perdeu na igualdade entre ela e a humanidade.
Essas advertências mexeram com o comportamento de todos nós e é o retrato da nossa incompetência e irresponsabilidades diante da soma particular que cada um precisa assumir. Elas estão claramente ligadas à COVID, Dengue, às enchentes e secas prolongadas, também às temperaturas abaixo ou acima da média. Tudo isso são somas que nos fazem refletir sobre o tratamento de igualdade entre nós e a natureza.
Afinal, cada um de nós precisa estar consciente de que somente a soma de nossa responsabilidade poderá devolver a harmonia e o equilíbrio na natureza e pela natureza. Ela não se soma pelo desiquilíbrio e desarmonia que acontecem pela desigualdade no tratamento que nós dispensamos a ela. É preciso devolver o lugar que pertence somente a essa preciosa natureza, seja nas cidades, no interior, nas ribeirinhas, nas fontes, restingas e matas... Infelizmente tiramos a paz desses lugares, sufocando a sua imagem.
Já não existem lagoas, sangas ou poços que resistam a poucos dias de sol, porque falta o essencial que são as árvores, capoeira e tudo o que faz com que ela cante através da melodia dos pássaros, do zunido das abelhas que se revezavam extraindo néctar das flores para produzir o mel medicinal. Também se destruiu o lugar dos répteis e insetos que ajudam no equilíbrio natural, na soma da igualdade entre as espécies.
Precisamos ser iguais diante da natureza que derrama vida nova a cada estação, respeitando o seu rejuvenescer sem interferir na igualdade de cada ciclo que a ela pertence. Cultivar somas que ajudem no respeito com tudo o que represente consciência ecológica.
Não se pode esmorecer as ideias de que seja possível transformar e inverter esse panorama do aquecimento global. Cultivando ideias com práticas de sustentabilidade pelas somas de preservação, reflorestamento, despoluição. Deixando as fontes, lagos, rios e restingas reassumirem o seu lugar pela harmonia que foi tirada através da ação humana. Colocando-se em sentido de igualdade com a natureza, tendo amor e cuidado com cada espécie que ela possui na integração da soma de representatividade que é próprio dela.
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