Diante dos problemas que nos envolvem e muitas vezes afligem nossa fragilidade humana, estes acabam tirando a tranquilidade, quebrando a autoestima por acontecimentos que trazem muitas reflexões por se tratar de sofrimentos não criados, mas manifestados pela obra da natureza.
E fazer o que quando somos atingidos por catástrofes como a enchente que paralisou o Rio Grande do Sul? A tragédia mexeu com nossa personalidade, trazendo muita dor, angústia, tristeza e interrogações, mas somos humanos e dentro desse humanismo, felizmente mora a solidariedade que faz brotar em cada um de nós a esperança.
E esta esperança não espera, mas une as pessoas em busca do único e exclusivo objetivo de ajudar de todas as formas e medidas corretas, sejam elas espirituais ou materiais. Tudo isso nos envolve em todas as frentes disponíveis como correntes que sustentam e dão consistência na reconstrução das pessoas que sofrem, atingidas por essa intempérie da natureza.
São os fenômenos da natureza, os quais não há como conter. E mesmo sendo possível prevenir certos prejuízos, muitas vezes nós não estamos preparados, pois os efeitos acontecem de maneira muito rápida, destruindo vidas, lares e ferindo os corações das pessoas na individualidade de cada um. Ninguém imaginava que poderia acontecer o que aconteceu, pois todos os que foram atingidos tinham em mente, trabalhar e formar suas famílias de acordo com o sistema de cada região.
Nesse momento a solidariedade avança de maneira bem mais flexível e intensa do que se esperava. A compreensão e a união das pessoas solidárias se faz presente, não encontra fronteiras para doar o seu tempo na busca de ideias, com práticas de salvar vidas e dar a elas segurança nas diversas formas em que precisam. Tudo gera desgastes, cansaços e preocupações, pois se trabalha com pessoas necessitadas de conforto: físico, psicológico e espiritual.
São muitos os voluntários e anônimos que se empenham na ajuda mútua que dá sentido à dimensão deste problema. Também os meios de comunicação social souberam dissolver e expandir a organização das pessoas na direção correta das doações, tudo isso valoriza quem está disposto a ajudar na soma da responsabilidade como representante ativo.
E não existe religião, clube de futebol, partido político ou meios de comunicação melhor, pois somos todos iguais diante das dificuldades que se somam e se sucedem nesse momento de intranquilidade que se abateu sobre o Rio Grande do Sul. Isso mexeu com a estrutura individual que cada um de nós carrega dentro de si e nos fez voltar para um olhar mais seguro sobre aquele que é a resposta de todas as tragédias, incertezas e questionamentos: DEUS.
Que Ele ilumine e abençoe a todos os que se encontram neste vale de lágrimas, sofrendo e clamando pela reconstrução nas consequências deste terrível tragédia. Todos dando as mãos com a fé atuante na responsável busca de soluções será possível restabelecer a normalidade. Precisamos refletir como devemos proceder diante de Deus, da natureza e nas relações entre nós humanos, pela reconstrução de nossa própria consciência na vida, que continua e precisa encontrar respostas na tradução iluminada e esclarecida, através da compreensão das manifestações que a natureza nos propõe.
Comments