O prefeito de Getúlio Vargas e presidente da Associação de Municípios do Alto Uruguai, Mauricio Soligo, participou no início do último mês de uma reunião via web realizada entre a Fiergs, o Conselho da Agroindústria (Conagro) e o Conselho da Infraestrutura (Coinfra), que teve como tema o Projeto da Nova Ferroeste, estrada de ferro, que sairá de Maracaju no Mato Grosso do Sul, chegando a Cascavel no Paraná em direção a Foz do Iguaçu, Paranaguá e Chapecó.
A proposta é que a ferrovia chegue ao Rio Grande do Sul, passando por Erechim, Getúlio Vargas e Passo Fundo, revitalizando um trecho já existente entre Erechim e Passo Fundo e a construção de um novo, desde Erechim até o vizinho estado catarinense.
O objetivo das entidades é buscar recursos para contratação de um estudo de viabilidade econômica e técnica para a construção desta ferrovia no Estado.
O que se pretende é recuperar a competitividade logística e potencializar o desenvolvimento de novas atividades no Estado.
Para isso, irão buscar apoio na iniciativa privada para viabilizar o estudo, além de cartas de intenções para a extensão da ferrovia Chapecó/Passo Fundo.
Participaram da reunião online, além de integrantes da Fiergs e do prefeito de Getúlio Vargas Mauricio Soligo, a prefeita de Nonoai Adriane Perin de Oliveira, representante da Câmara de Vereadores de Passo Fundo e da Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs) e empresários.
CORREDOR DE GRÃOS
De acordo com a Fiergs, está se falando de um projeto de desenvolvimento econômico e social, por isso se quer levar Passo Fundo até Chapecó, e consequentemente ao Paraná. Essa carência na infraestrutura de transportes é comum aos três estados da Região Sul do País, o que essa proposta da Nova Ferroeste vem corrigir.
Quando a ferrovia estiver concluída, este será o segundo maior corredor de grãos e contêineres do país
Fonte: Assessoria da AMAU
Foto: reprodução
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