O prefeito de Lajeado do Bugre, Roberto Maciel Santos, de 45 anos, filiado ao Progressistas, foi morto a tiros dentro da prefeitura no fim da manhã de quinta-feira (24).
O prefeito, o vice-prefeito e um motorista da Secretaria Municipal de Saúde estavam em uma reunião dentro do gabinete, quando um homem encapuzado entrou no local e atirou diversas vezes, atingindo o prefeito e o motorista.
O vice-prefeito, Ronaldo Machado da Silva, do PL, relata que conseguiu escapar dos tiros, fugindo pela porte de um banheiro.
A Polícia Civil já iniciou as investigações da morte do prefeito. Uma pessoa foi detida pela Brigada Militar para averiguações por suspeita de envolvimento no caso. O suspeito, preso em flagrante por receptação e porte de arma, estava perto da localidade onde um carro abandonado foi encontrado. O veículo passará por perícia.
De acordo com a delegada, Aline Dequi Palma, nenhuma hipótese é descartada para a motivação do crime. Os disparos deixaram marcas na porta do gabinete do prefeito e em paredes do prédio.
O corpo do prefeito deixou a prefeitura por volta das 16h45min e foi encaminhado a Palmeira da Missões para a perícia. A previsão é de que o corpo seja sepultado nesta sexta-feira, no Cemitério da Picada Grande, em Lajeado do Bugre.
“Foram muitos disparos”, diz delegada sobre assassinato do prefeito de Lajeado do Bugre
Conforme o relato de uma vítima, que falou com a polícia antes de ser submetida a uma cirurgia, e de testemunhas, a delegada diz que tem um panorama de como as coisas aconteceram.
“Eles estavam no gabinete do prefeito, o vice e esse outro funcionário da prefeitura, quando um homem entrou armado. Ele invadiu e disparou contra todos, acertando imediatamente o prefeito, que morreu na hora, e vitimando esse outro funcionário, que está hospitalizado. O vice-prefeito conseguiu fugir, não foi atingido por nenhum disparo.”
Por enquanto, as informações levam a um único executor do crime. “Ainda não temos a informação certa de que ele agiu sozinho, ou que ele estava acompanhado de outros homens. Estamos verificando todas essas informações, ouvimos pessoas de forma imediata na prefeitura, e o pessoal está todo na rua para buscar essas outras informações.”
Os próximos passos, conforme a delegada, é checar todas as informações que foram colhidas com as testemunhas que presenciaram os fatos. Também serão verificadas as imagens de uma câmera de segurança que fica na rua da prefeitura. “Na parte interna não havia monitoramento”, informou a delegada.
Fonte: G1/RS
Foto: IGP/Divulgação
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