A Polícia Civil investiga o desaparecimento do casal Rubem Heger, de 85 anos, e Marlene Heger, de 53, em Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Nesta terça-feira (15), completa 16 dias desde o sumiço, o que fez com que a investigação passasse a considerar algum crime envolvido.
Imagens da câmera de segurança de uma casa vizinha registraram, no dia 27 de fevereiro, o que a polícia acredita serem as últimas movimentações na residência do casal. A filha e o neto chegam para almoçar com o pai e a madrasta.
Quatro horas depois, a mulher coloca colchões nas portas da garagem e bloqueia a visão de quem passa pela rua. Logo depois, eles saem, fecham o portão e vão embora, mas não dá para ver se o casal também estava no carro.
Na polícia, a filha disse que levou os dois para a casa dela, em Canoas, onde o pai e madrasta permaneceram até terça-feira. O filho dela deve prestar depoimento ainda esta semana.
A família estranhou o sumiço, porque Rubem tem enfisema pulmonar. Ele faz uso diário de medicamentos, e o oxigênio tem que estar sempre por perto.
Os parentes fizeram imagens de como ficou a casa. Eles encontraram, inclusive, o cachorro do casal morto no terreno.
A polícia descobriu também que, recentemente, Rubem tinha vendido um caminhão por R$ 40 mil e não depositou o dinheiro no banco. Ele resolveu guardar todo esse valor em casa, em um lugar escondido, que só mostrou onde estava para uma neta.
Foi ela que fez essa revelação para os investigadores. Só que o dinheiro foi encontrado exatamente no lugar onde a jovem disse que estava. Como o casal sumiu há mais de duas semanas, a polícia mudou a linha de investigação.
A família tem esperanças, mas, a cada dia que passa, aumenta a agonia.
Fonte: G1
Foto: Reprodução/RBS TV
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