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Perguntas escondidas - Rabiscos do Silêncio


Questionarmo-nos sobre a nossa existência tendo sempre em mente o passado, presente e futuro nos faz bem, pois liga-nos a uma vida sempre ativa e ativada na busca por equilíbrio através da nossa identidade. Essa identidade nos mostra caminhos novos que temos a percorrer ou a buscar na imanência do nosso ser, de reflexões sobre tudo que fizemos, estamos fazendo ou deixamos de fazer na resolução da nossa vida.


Nesse sentido, é importante se deixar conduzir por tudo o que nos leva a questionar sobre a nossa consciência, pois muitas vezes o mau uso dela nos leva a somar somente o que for da nossa individualidade, não permitindo que dividamos o nosso tempo presente a fim de ouvir os questionamentos que circundam a mente das outras pessoas.


É lá na nossa consciência que se encontra a verdadeira face do “EU”, onde nós podemos fazer, desfazer ou criar coisas novas. E o mau uso dela cria as divisões nas famílias e na sociedade, sendo que essas divisões são muito prejudiciais quando a prepotência se sobressai à honestidade de quem procura ser sincero, fiel e justo nas suas relações ou é perseguida com exploração física, moral, econômica e então a pessoa fica se perguntando: “Mas por que comigo?”


E nas crianças é necessário saber criar climas favoráveis para que elas possam dirigir as suas mentes para o bem e a formação intelectual, moral e espiritual seja marcada pelos desejos da consciência em aprender com a vida e para a vida. É essencial não desfazer-se delas pelo abandono nas convivências, no ouvir e falar com amor, sem interromper as perguntas e questionamentos que elas, nas suas inocências, fazem pela acentuação das curiosidades que surgem no ambiente em que estiverem inseridas. Não se deve mostrar-se arrogante, impedindo a sua consciência de ter segurança na abertura pelas coisas que fazem crescer e multiplicar ideias na progressão de sentimentos favoráveis, na condição de inseri-las como seres com valores iguais na dimensão da horizontalidade.


Assim, muitas vezes; temos a nossa particularidade ferida por ambientes pesados que tiram a segurança do “saber ouvir” com um diálogo frutífero em aproximar os valores que estão no interior de cada um de nós. Esses valores precisam ser acolhidos e dirigidos para que não caiamos na direção da insegurança e vivamos com os questionamentos guardados no nosso interior. É muito saudável proporcionar às pessoas ambientes favoráveis repletos de amor, compreensão e diálogo, justificada pelos horizontes de igualdade, sem diminuir, desfazer ou impor limites, direcionando para que o outro cresça em nós e conosco, a fim de que a acolhida seja feita com o exercício do nosso coração.

Também é bacana encontrar pessoas que dialogam com segurança no coração, através de um comportamento firme no olhar; pessoas que sabem sintonizar-se com valorização da partilha das manifestações, das dores que se encontram alojadas em nosso interior por acontecimentos adversos e quando não removidas causam muitos estragos na pessoa que estiver sofrendo interiormente. É preciso saber sintonizar-se com essas pessoas através de um diálogo que aproxime, que compreenda e exprima ajudando-as na recuperação da autoestima com questionamentos frutíferos que contribuam na renovação interior.


E não existe algo mais marcante na vida de uma pessoa do que quando nós conseguimos recuperar a sua autoestima com um diálogo que aproxima, valoriza e orienta na busca de ajudar a quem estiver ferido no seu interior por desequilíbrios marcados pela dor da exclusão ou aborrecimentos causados pela interferência de pensamentos, palavras e ações que se mostrase contrários a uma convivência familiar e social. A pessoa que se sente valorizada em sua dor, consegue contornar as direções da vida e renova seu pensamento vê tudo ao seu redor com mais dinamismo: o sol, chuva, as estrelas, pássaros e vento, ligando o questionamento do seu interior de maneira diferente, pois a sua conversão pelas coisas do universo retornarão automaticamente.


No entanto, faz bem preencher o vazio dessas pessoas, isso porque a vida da gente também se preenche de experiências e faz sentir mais leve nas próprias atividades do cotidiano. Portanto, não podemos deixar de prestar atenção em quem sente seu interior ferido, mas sim procurar ajudar com manifestações que coloquem novamente esses indivíduos integrados na convivência, pela igualdade de sentimentos, fazendo do nosso coração lugar de paz e remoção de problemas. Tendo amor que doa o tempo para ouvir os questionamentos que fazem sofrer. É preciso ajudar sem esperar recompensa. A recompensa vem junto com o tempo que nos gratifica através da imagem da renovação que proporciona saúde mental na programação da revelação das perguntas escondidas.

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