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Fim de semana teve 10 mortes em quatro rodovias nas regiões Norte e Noroeste



Da última sexta-feira (19) até domingo (21), três rodovias das regiões Norte e Noroeste do estado tiveram 10 mortes. A maioria aconteceu em trechos da BR-386 e ERS-324, em especial no entorno de Passo Fundo. Conforme as autoridades, a retirada dos redutores de velocidade tende a influenciar o índice, assim como as principais causas de acidentes de trânsito já conhecidas, como ultrapassagens perigosas, alta velocidade, sono e embriaguez.


Na sexta-feira, o motorista de um caminhão morreu após ter mal súbito na RS-324, em Passo Fundo; uma pessoa morreu na BR-386, em Sarandi; e duas pessoas morreram após colisão entre carro e caminhão na RS-324, em Marau.


O dia com mais mortes foi no sábado, com cinco vítimas. Quatro pessoas morreram em acidente que envolveu um carro e caminhão na BR-386, em Soledade; e na Região Noroeste, o motorista de um carro perdeu o controle do veículo, capotou e morreu na RS-472, no interior de Santo Cristo. No domingo, uma pessoa morreu após sair da pista na RS-344, em Giruá.


Na análise do chefe substituto da 8ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Passo Fundo, Rodrigo Calegari, fatores externos também podem influenciar, como a condição da pista, clima e a retirada dos controladores de velocidade.


Segundo ele, “a retirada temporária dos redutores dá uma falsa sensação de que não há fiscalização de velocidade no trecho”. Calegari explicou que, apesar do trabalho com os radares, não é possível cobrir todo o trecho de mais de 800 quilômetros de rodovias federais na região.


A falta de sinalização também preocupa os agentes. Algumas rodovias estão em fase de recolocação do asfalto após as chuvas do mês de maio, o que acarreta na falta de sinalização, que também pode contribuir para os acidentes.


O mesmo acontece nas rodovias estaduais, de acordo com apontamento do comandante do Pelotão Rodoviário de Passo Fundo, tenente Lizandro Volcir Niquelle. No caso específico da ERS-324, é preciso ter o dobro de cautela. O tenente afirmou que, por ser uma rodovia sem acostamento, a velocidade pode causar esses danos.



Fonte: GauchaZH

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