top of page
cresol.jpg
IMG_8625.JPG
I2410-097039---Peça---Mais-que-Uma-Escolha-Financeira.jpg
abegg.jpg
sicredi.jpg
IMG_7261.JPG

'Chuva preta' no RS: concentração de partículas sólidas na água é sete vezes maior que o normal, indica análise preliminar da UFRGS




O Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) analisou amostras da "chuva preta" em Porto Alegre nesta quinta-feira (12). Na água coletada durante a manhã, a concentração de partículas sólidas foi sete vezes maior do que o normal.


A "chuva preta" é provocada pela fumaça dos incêndios, principalmente na Amazônia, que está suspensa no ar. O corredor de fuligem percorreu milhares de quilômetros até chegar ao Sul do Brasil, onde encontrou nuvens de chuva.


"A amostra da manhã, ela tem uma coloração bem intensa, presença de sólidos a olho nu, que já é um valor indicativo que tem bastante sólidos. Já a amostra da tarde, a gente não conseguiu detectar isso", diz Louidi Albornoz, técnico de laboratório do IPH.


A análise do IPH ainda é preliminar, e os resultados completos devem sair na próxima semana. Na amostra coletada durante a tarde, a água já estava bem menos turva, indicando uma atmosfera mais limpa.


"Se esse fluxo [de fumaça] for interrompido ou diminuir, a nossa qualidade vai melhorar. Se continuar vindo e a chuva parar, a expectativa é que a poluição do ar continue ruim", explica Albornoz.

O Rio Grande do Sul segue com previsão de instabilidade nesta sexta (13) – ainda com possibilidade de "chuva preta". Na Fronteira Oeste e na metade Sul, onde houve o registro do fenômeno, chove pouco. Nas demais áreas do estado, a intensidade varia ao longo do dia, com rajadas de vento e descargas elétricas.

Comments


bottom of page