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Caso Ederson: Cogepol pretende concluir inquérito até o final do mês


A Corregedoria-Geral da Polícia Civil (Cogepol) pretende finalizar o inquérito que investiga o Caso Ederson, até o final do mês junho. No último dia 2, a agressão a Ederson dos Santos da Silva, de 31 anos de idade, no centro de Três Passos, completou dois meses. Dois dias antes, a vítima prestou depoimento à polícia, pela primeira vez desde o acontecimento, através de transmissão por vídeo.


Indagada pela reportagem da Rádio Alto Uruguai, a corregedoria informa que trata o caso como lesão corporal. “O inquérito policial está apurando eventual excesso, ou não, na legítima defesa”, afirma a Cogepol.


Essa tese é refutada pelo advogado Gelson Tavares da Silva, que realiza a defesa de Ederson. Em entrevista à nossa equipe de reportagem, no mês de maio, ele disse que o crime deveria ser apurado como tentativa de homicídio. O defensor diz que os depoimentos prestados por testemunhas do casso, corroboram com o seu posicionamento.


A Cogepol refere que aguarda os laudos relativos a exame de lesão corporal na vítima e o resultado da perícia em HD com imagens (câmeras de monitoramento próximas ao local do fato). Até o momento, nenhuma imagem do incidente foi conseguida. As oitivas de testemunhas também ainda estão em andamento, de acordo com a corregedoria.


Na noite em que ocorreu o incidente que resultou no crime, segundo a Cogepol, não foi realizado nenhum tipo de exame no policial civil, autor dos disparos que atingiram Ederson. “Na noite dos fatos apenas uma testemunha que frequentava o bar [Biig’s Choperia] prontificou-se à vir na Delegacia relatar o que presenciou e a informação inicial era de legítima defesa”, afirma a corregedoria.


Questionada do porquê de não haver o afastamento do policial civil de suas atividades profissionais durante o período de apuração, a Cogepol refere que “há testemunhas que embasam eventual legítima defesa”.


A corregedoria ainda confirmou que o policial civil será novamente ouvido, antes da finalização do inquérito.


Após a conclusão das investigações, a Polícia Civil remete o inquérito para análise do Ministério Público.


Entenda o caso

Na noite de 2 de abril de 2022, na rua Estivalete Pires, proximidades da Biig’s Choperia, Ederson dos Santos da Silva tentou intervir em um princípio de briga, tentando separar um conhecido do desentendimento, quando acabou sendo atingido por três tiros, praticamente a queima roupa, disparados por um policial civil, envolvido no desentendimento.


De acordo com a defesa de Ederson, a tese do policial, de que agiu em legítima defesa, foi totalmente descartada a partir dos depoimentos das testemunhas.


A vítima foi socorrida até o Hospital de Caridade, em Três Passos, e na madrugada de 3 de abril, foi encaminhada ao Hospital de Clínicas, em Passo Fundo, onde ficou 27 dias hospitalizada. Neste período, passou por sete cirurgias e acabou tendo de amputar parte de uma das pernas, entre ou.


No dia 29 de abril, Ederson regressou a Três Passos, onde ficou mais alguns dias internado no Hospital de Caridade, recebendo alta em 2 de maio, continuando a recuperação de sua casa.


Nas últimas semanas, ele têm sido levado a Tenente Portela, no Hospital Santo Antônio, onde é atendido por uma equipe multiprofissional e iniciou o processo de reabilitação. Para amenizar a perda de parte de um dos membros inferiores, já está sendo trabalhada a possibilidade de colocação de uma prótese.


Fonte: Rádio Alto Uruguai

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