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A Linguagem Comunicativa - Rabiscos do Silêncio


A linguagem integra o universo em que estamos presentes, pois tudo tem sua forma de existir. Podemos extrair da natureza a linguagem da imitação dos sons no silvo do vento, canto dos pássaros ou murmúrio da chuva.


Esses sons são próprios da natureza, a qual tem sua linguagem comunicativa. Eles trazem distintos significados que se expressam dentro da realidade, num conjunto de interpretações com um indicativo que são presente de Deus e da própria natureza ou produzidos artificialmente, por instrumentos no objeto da matéria.


Quando nós conseguimos nos apropriar dessas linguagens conseguimos assimilar a presença de uma comunicação silenciosa de Deus, a qual se justifica através da interiorização junto do envolvimento correto, sem divisões da nossa fé. Mas é preciso deixar-se envolver por essa força transcendental que dá sentido e auxilia no juízo certo na linguagem das interpretações que formamos na consciência.


E quando deixamo-nos compenetrar com a linguagem perfeita das crianças que manifestam uma comunicação simples, organizada e humilde, a verdadeira terapia acontece, pois deixamos de sinalizar arrogância, exclusão e nocividade ao nosso pensamento. É preciso saber valorizar essas criaturas que vem de Deus e se identificam em nós com a linguagem do amor, depositando confiança, paz e segurança, para que elas desenvolvam suas próprias criatividades através da presença formativa na educação da vida.


A verdadeira linguagem acontece quando eu me faço presente em mim e ao mesmo tempo estou fora de mim, em um movimento existencial, mas também transcendental. Sinto uma presença poderosa de Deus e faço essa sintonia de uma comunicação livre no intercâmbio da oração. Esse poder existencial torna-nos junto com os outros e os outros presentes em nós. É maravilhoso dar sentido universal às coisas particulares saindo de nossa fadiga existencial para acolher o que está além de nós.


Ser coerente com essa comunicação é saber direcionar o saber, a certeza da existência da alma e alimentá-la com a linguagem do amor, perdão e fé. É importante ter relações saudáveis com Deus, as pessoas, a natureza e com nossa individualidade e não empobrecer a consciência com uma linguagem fria que reduz o contato nas coisas que não passam e abre caminhos inversos para a mentira, exclusão ou infidelidade, mas justificar-se por tudo o que representa descrições positivas presentes nos afetos, sentimentos, desejos e comandos nos faz evoluir.


A pessoa humana ao contrário das coisas que são fechadas em si mesmas, é aberta, quer ser presente, recebendo e doando-se mutuamente. As palavras transformam-nos física e passivamente numa sintonia de buscas e aperfeiçoamentos, como testemunhos de nós para as outras dimensões. É maravilhosa a comunicação que nutre, dialoga e transforma vidas através de uma linguagem flexível que ajuda na clareza das ideias, não se fecha aos desafios dos pensamentos, mas respeita o valor das palavras nas diversas relações.

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