Outros 4 municípios relatam impactos provocados pela falta de chuva, mas sem decretos emitidos. Produtores falam em impactos nas plantações de soja e milho.
Já são oito os municípios do Rio Grande do Sul que decretaram situação de emergência em razão da estiagem desde o início de dezembro, segundo a Defesa Civil. O primeiro foi Tupanciretã, na Região Central, no dia 1º.
Tupanciretã
Cerro Grande
Pinhal
Manoel Viana
Júlio de Castilhos
São Pedro das Missões
São Gabriel
Herval
Além disso, outros quatro municípios (Santa Maria, Redentora, Palmitinho e Agudo) relatam impactos provocados pela falta de chuva, mas sem decretos emitidos.
Paulo Giovane Pippi planta milho e soja, além de criar gado de leite em Júlio de Castilhos, na Região Central. O agricultor acredita que deve perder 90% do milho que plantou.
"É muito difícil pro produtor, pequeno produtor como a gente é aqui", diz.
A prefeitura estima perdas de R$ 6 milhões. "Compromete a saúde financeira de uma forma geral, não só do município, em termos de arrecadação pública, mas do próprio comércio", afirma a secretária da Agricultura de Júlio de Castilhos, Ana Paula Lima Ferreira.
Nas lavouras de soja, a Emater estima que 48 mil hectares ainda não foram plantados por falta de chuva. Em pelo menos 5% das áreas, os agricultores tiveram que plantar o grão novamente, porque não houve germinação na primeira tentativa.
Em Agudo, mais de 150 famílias recebem água pelo caminhão-pipa. Já em São Gabriel, a Defesa Civil municipal calcula R$ 70 milhões em perdas com a soja e o milho.
Fonte: G1/RS
Foto: Marcos Benites/MB Notícias
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